quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A place to call home...


Naqueles dias, dias calmos, tranquilidade era tudo o que eu precisava, sentar naquele ônibus e ver as paisagens passando por mim, em alguns momentos, pois em outros, estava capotada, num sono profundo, que me me faria recuperar as energias pra poder aproveitar bem todo o tempo que eu tinha pra estar ali.
Tudo o que eu precisava era dele. Nada mais. Ninguém mais. E eu o tinha, o tinha ali, do meu lado, tão calmo, tão presente, tão atencioso, tão lindo, tão meu.
Passar os dias sem fazer nada, só respirando, respirando aquele ar limpo e saudável. Não podia querer nada mais.
Conhecer pessoas importantes na vida dele, foi um grande passo.
- Será que já posso me considerar da família? Será que já me consideram da família?
É, talvez isso tenha que esperar.
Ficar do lado dele mais um pouco, aproveitar só mais um pouquinho e depois dormir, não exatamente do jeito que eu esperava, mas ainda sim dormir feliz, ao lado dele e confortavel...
Acordar... Passear pelo verde, escorregar pelas folhas, voar pelo céu azul - ah, e que belo céu.
Comer até não aguentar mais, comidinhas tão gostosas preparadas por aquela pessoa, a mais experiente e simpática, aquela que fez tudo o que ele queria, só pra agradar, só pra fazer feliz. e pra te fazer sentir a em casa. Tive vontade de passar o resto do dia sentada a mesa.
Passar na rodoviária e comprar as passagens de volta, aproveitar pra comprar um kilo e meio de sorvete e açaí, e depois do almoço, come-los feito uma porca, e matar a vontade que já estava ali há algum tempo.
Sonhar mais um pouquinho e nem se quer se lembrar do lugar de onde você saiu.
- Tá na hora!
Alguém bate à porta.
- Mas como assim? Já?
E assim chegou a hora de voltar, voltar pro luga onde tudo é diferente. Tudo.
Não há verde, nao há folhas pra escorregar, o céu e cinza e nem dá pra ouvir os pássaros a cantar, tudo que você se lembra é daquele mulher, uma mulher com o rosto cansado da vida que lhe foi dada, aquele rosto que você conhece muito bem, com aquela voz e gritos que por diversas vezes você desejou nunca mais escutar.
Mas no final você sabe...

It´s here where you belong, it´s this the place that you can call home...


...But only for a while.

2 comentários:

Unknown disse...

oi meu amor.
É claro que você já faz parte da minha família, oxê! Já conhece todo mundo... Só eu que ainda não =/

E logo isso acaba, logo. guênta aí.

te amo demais.
*-*

rodia.romanovich disse...

Rapaz, eu poucas vezes vi coisas tão intensas e rápida e talecoisa como vocês, de verdade ou ficção.

E olha que eu leio pra caralho.